A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) impactou negativamente toda cadeia logística da Maersk em escala global. No entanto, com os sinais de recuperação da economia que vêm ocorrendo no final de 2020, a companhia já prevê um crescimento de 3,5% nas exportações e de 7% nas importações no próximo ano. A exportação de cargas refrigeradas vem apresentando uma evolução de crescimento mais rápida, especialmente por estarem diretamente ligadas ao aumento do consumo. As informações foram dadas durante Webinar sobre o balanço da Maersk.
De acordo com a empresa, o crescimento das exportações apresentado, sobretudo, a partir do segundo quadrimestre do ano se deu também em razão de alguns fatores como: a guerra comercial entre China e Estados Unidos que teve impacto positivo sobre o Brasil; a desvalorização do real frente ao dólar e a seca nos Estados Unidos que favoreceu produtos brasileiros como soja, milho e o suco de laranja.
Entre os principais produtos refrigerados de maior destaque ao longo do ano está a proteína animal, especialmente a carne suína. Esta cresceu 63% em relação a 2019. A comercialização deste produto para a China, em razão da febre suína, aumentou 120%. As exportações de frutas também apresentaram bons resultados em 2020, com um crescimento de 15%. Segundo a Maersk a perspectiva para esses produtos também é positiva para o próximo ano.
Já entre as cargas secas a madeira foi um dos destaques, com uma venda significativa para o mercado americano e da Ásia, especialmente no quarto trimestre do ano. A cadeia alimentícia de forma geral também apresentou resultados positivos, tendo em vista que a cadeia não parou ao redor do mundo. O café também teve um aumento elevado na exportação em torno de 10%, com destaque para o mês de novembro.
O cenário da importação foi negativo para grande parte das cargas movimentadas. Mas de acordo com a empresa, os navios já começam a navegar mais cheios de todas as origens como Ásia, Europa e América. “A importação foi nossa grande preocupação ao longo de 2020. Tanto cargas secas quanto refrigeradas foram afetadas”, ressaltou o diretor executivo comercial da Maersk, José Roberto Salgado.
Na cabotagem o impacto também foi negativo, mas para alguns bens como alimentos e produtos de limpeza houve um balanceamento do serviço. O que ajudou o seguimento, segundo Salgado, foi a alavancagem na economia proporcionada pelo auxílio emergencial.
Embora a empresa apoie o Projeto de Lei (PL 4199/2020), BR do Mar, aprovado na última semana pelo Congresso Nacional, ela destaca que alguns pontos importantes não foram abordados de forma satisfatória pelo PL, como é o caso da redução de custos e da burocracia. “Batemos muito na tecla junto com o governo sobre a redução de custos para que a cabotagem seja mais competitiva”, disse Salgado. Ele destacou que o que torna o serviço caro no Brasil é a tripulação “mais cara do mundo” e a burocracia “que é um câncer” difícil de solucionar''. A praticagem também foi apontada como outro fator responsável pela elevação dos custos da cabotagem.
Fonte: ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos
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Parabéns pela seleção de matérias! A enorme retomada na demanda e consumo no segundo semestre de 2020 refletem bastante o texto acima. Esperemos que os gargalos criados durante pandemia se suavizem em 2021 e que a disponibilidade de containers volte ao normal, ao menos no segundo semestre do próximo ano.
Texto bem explicado e contexto de qualidade. Parabéns
Excelente! Sempre agregando informações de qualidade! Parabéns!
Obrigada por dedicar seu tempo para nos fornecer conteúdos tão importantes, ajudando-nos à enfrentar o cenário atual.
Texto, informativo excelente, resalta o crescimento nas exportações e consequentimente na cadeia logistica inteira.